As mãos que quase longe, entrelaçam-se. A nostalgia toma tudo de mim. E dói.
Por todo canto, em cada canto, em pranto, uma memória. Respiramos para levantar.
Meus olhos, frustram-se, sendo incapazes de refletir a figura de seu rosto. O fim tem gosto de saudade. De falta. Falta de ver, estar.
Assim, mesmo que somente agora, me abrace. Para que, da lembrança, não se afaste. Esteja sempre aqui, sendo cometida.
Mesmo que num choro surtido, me abrace.
Para que neste ardido silêncio, a despedida..
não ouse deixar que acabe.
Não ouse tirar de nosso amor, a vida.